Pedaços de alma, despedaçados
Mergulhados em tamanha acidez
Vestígios de objetivos traçados
Da alheia, mas familiar estupidez
Foram infindáveis, as tempestades
Raríssimos, os momentos pacíficos
Forçado a obliterar contrariedades
Despertou demónios apocalípticos
Apesar de mil e uma dificuldades
Nunca se deixou vencer pelo medo
Imaginou monstruosas atrocidades
Pois o ódio, quase o deixava cego
Bruscamente, num momento triste
Foi forçado a libertar o que sentia
Aterrorizado, o seu irmão assiste
A um horrível, mas necessário dia
A vingança de nada serviu, foi inútil
Prometia muito, mas nada cumpriu
Não passa de um ato egoísta e fútil
O gosto amargo, da alma não saiu
Estes devaneios de um simples tolo
Escritos assim, em simples versos
São silenciosos gritos, de consolo
Desabafos, sobre tempos adversos
O preço a pagar foi deveras doloroso
Permaneceu muitos anos na escuridão
Perdido e à deriva num circulo vicioso
A sua salvação, foi esta nova paixão
Foi então crescendo, exponencialmente
A vontade de aprender mais e melhorar
De partilhar a sua voz com toda a gente
E fazer tudo o que há neste mundo rimar
3 comentários:
A minha dedicatória :
Um poeta sem palavras por medir
Sentimentos sentidos e escritos
Comprovam em mil palavras, o q é verdadeiro e nao desaparece :D
Gostei, jony . Estás aprovado ! :D
Beijinho
Tens jeitinho sim senhor.
Continua! :D
tens talento, sem duvida.
gostei muito do que li e posso dizer que estou ansioso para ler mais obras.
espero que continues com o bom trabalho
felicidades para este blog.
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